Já passou mais de um mes que não escrevo nada. Não porque não haja nada de novo para contar, mas porque o ritmo é elevado e não me deixa tempo para me sentar em frente ao ecran a descreve-las. Acontece tudo ao mesmo tempo...mas finalmente arranjei um tempinho.
Fui a Amesterdão. Tudo arranjado á ultima hora à boa maneira tuga. Alugamos um potente Toyota aygo de 3 portas( para 5 pessoas) e arrancamos ruma a "sin city" com guia Michelin nas mãos. Eram as naçoes unidades dentro de uma lata de conservas, um peruano, um brasileiro, uma alemã, um romeno, e o tuga ao volante ( quem diria!!). Tudo na boa até chegarmos à Arena de amesterdão, pq aí a coisa ficou mais dificil. Tudo a tirar fotos ao estadio e o desgraçado do lusitano de mãos no volante a tentar olhar para o mapa nas mãos do co-piloto. Perdemo-nos claro está... O único ponte de referência, o estádio ficava cada mais para trás e tudo aos gritos a mandar bitaites, eles que sabiam tanto daquilo como eu...45 minutos depois demos de novo com o sitio, mas acho que foi a primeira vez que estive mesmo perdido....Depois foi uma loucura, e o resto depois conto quando tiver de novo em casa.
Estou bem portanto! Muito trabalho e desta vez nem me importo muito. Muitas horas a dever à cama, grandes olheiras mas sempre a sorrir, a vida vai correndo bem. Até canto na bicicleta mesmo quando chove.
Mas as saudades de vez em quando aparecem, cada vez menos, mas aparecem...mas faz-me falta a "maninha".
Mas já falta pouco.
Até breve...
Friday, November 30, 2007
Monday, October 8, 2007
Grote Morgen Groningen!
À cerca de uma semana atrás não pensei que fosse dizer isto mas....acho que começo a gostar disto! Não gosto da chuva, da lingua, da comida, não há mar, mas já à algum tempo que não me sinto angustiado de estar longe de tudo a que posso chamar de meu....
Acho que finalmente compreendo o sentido da palavra saudade...e a dar valor áquelas pequenas coisas que parecem não ter importância e que afinal...
Sinto a falta de muita coisa e sobretudo muita gente...mas nada que a motivação e a força de vontade não resolvam, porque afinal são essas pessoas que me fazem enfrentar uma nova realidade com um sorriso nos lábios.
Sim porque quem disser que é fácil mente. Não é facil não entender o que se passa á tua volta porque simplesmente não falam a tua lingua. Não é facil falar inglês o dia todo no trabalho e chegar a casa e....falar novamente em inglês. Não é fácil acordar todos os dias e não ver o sol ou o mar.
Não é facil, pelo menos para mim!
No entanto finalmente posso dizer que gosto daquilo que faço, e finalmente começo a vislumbrar uma luz ao fim deste imenso tunel que tem sido a minha vida nos ultimos tempos.
Reconquistei a esperança...pena ter que deixar tudo para trás para que tal voltasse a acontecer!
Dank u wel!
Acho que finalmente compreendo o sentido da palavra saudade...e a dar valor áquelas pequenas coisas que parecem não ter importância e que afinal...
Sinto a falta de muita coisa e sobretudo muita gente...mas nada que a motivação e a força de vontade não resolvam, porque afinal são essas pessoas que me fazem enfrentar uma nova realidade com um sorriso nos lábios.
Sim porque quem disser que é fácil mente. Não é facil não entender o que se passa á tua volta porque simplesmente não falam a tua lingua. Não é facil falar inglês o dia todo no trabalho e chegar a casa e....falar novamente em inglês. Não é fácil acordar todos os dias e não ver o sol ou o mar.
Não é facil, pelo menos para mim!
No entanto finalmente posso dizer que gosto daquilo que faço, e finalmente começo a vislumbrar uma luz ao fim deste imenso tunel que tem sido a minha vida nos ultimos tempos.
Reconquistei a esperança...pena ter que deixar tudo para trás para que tal voltasse a acontecer!
Dank u wel!
Wednesday, September 26, 2007
Chegar, ver e...
Uma semana! Já passou uma semana e sobervivi. Mas não tem sido fácil. Há um filme que exprime um pouco daquilo o que estou a passar. Os primeiros dias foram dificeis, depois de 15 dias maravilhosos passados na Vila do Conde natal com família e amigos de sempre, vejo-me numa cidade em que chove mais que uma vez por dia, sem mar e imaginem sem SOL! Nesta ultima semana vi o sol não mais que tres vezes e de fugida...
É tudo diferente, muito...toda a gente anda de bicicleta, mas toda mesmo....as filas são tão grandes como aquelas que existem para os carros. Estão em todo o lado,até para sair á noite eles as levam.
È tudo aquilo que me disseram antes de vir, mas uma coisa é ouvir as coisas outra é vivê-las, mas acho que consigo. So far so good...
P.S- O filme é o Lost in Translatio (lembras-te xuxu, é tal e qual!), e vale a pena.
É tudo diferente, muito...toda a gente anda de bicicleta, mas toda mesmo....as filas são tão grandes como aquelas que existem para os carros. Estão em todo o lado,até para sair á noite eles as levam.
È tudo aquilo que me disseram antes de vir, mas uma coisa é ouvir as coisas outra é vivê-las, mas acho que consigo. So far so good...
P.S- O filme é o Lost in Translatio (lembras-te xuxu, é tal e qual!), e vale a pena.
Monday, September 24, 2007
Tuesday, August 28, 2007
De Volta!
Voltei a casa...È uma sensação estranha. Passados 7 anos, muita coisa mudou. Começando por mim, eu mudei...e muito. Mudou a cidade, a praia (infelizmente mais curta), as pessoas, os meus amigos.
Aliás não sei bem se foram as pessoas que mudaram ou pelo facto de eu ter mudado as veja hoje de maneira diferente. É possivel...de qualquer modo a cidade que deixei com muita mágoa na altura,hoje já pouco me diz. Obviamente que gosto de cá estar, afinal tenho ca família amigos (poucos que muitos se foram perdendo com o passar do tempo).
Por um lado sinto-me em casa, sinto-me confortavel, tenho a minha irmã e os meus pais por perto, amigos que se duram há tanto tanto tempo é por são daqueles que realmente vale a pena ter.
Mas....e há sempre um mas (é que é mesmo verdade), a pessoa que hoje sou não se formou aqui. Os anos que passei em Faro foram sem dúvida aqueles que mais me marcaram. Por isso é que mesmo me sentindo em casa sinto a falta de algo que me preencha, e isso sei que não vou encontrar aqui. Deixei para trás...em busca de algo melhor.
Em busca do sonho afinal.
È que um dia alguem disse que o sonho comanda a vida...e esse agora leva-me para outro lado.
Aliás não sei bem se foram as pessoas que mudaram ou pelo facto de eu ter mudado as veja hoje de maneira diferente. É possivel...de qualquer modo a cidade que deixei com muita mágoa na altura,hoje já pouco me diz. Obviamente que gosto de cá estar, afinal tenho ca família amigos (poucos que muitos se foram perdendo com o passar do tempo).
Por um lado sinto-me em casa, sinto-me confortavel, tenho a minha irmã e os meus pais por perto, amigos que se duram há tanto tanto tempo é por são daqueles que realmente vale a pena ter.
Mas....e há sempre um mas (é que é mesmo verdade), a pessoa que hoje sou não se formou aqui. Os anos que passei em Faro foram sem dúvida aqueles que mais me marcaram. Por isso é que mesmo me sentindo em casa sinto a falta de algo que me preencha, e isso sei que não vou encontrar aqui. Deixei para trás...em busca de algo melhor.
Em busca do sonho afinal.
È que um dia alguem disse que o sonho comanda a vida...e esse agora leva-me para outro lado.
Tuesday, July 31, 2007
Saudade!
Acho que a saudade não é uma um sentimento que se instala, é um sentimento que se vai intalado em nós, aos poucos, devagarinho mas ímpossivel de ignorar. É um sentimento de perda que só acontece se tivermos ganho algo que realmente valeu a pena.
É algo que se sente antes mesmo de partir.
Não me parece contudo que seja algo de mau, pois faz nos aperceber do que realmente nos faz falta, daquilo que nos define enquanto pessoas.
De tudo aquilo que julgamos ter por certo e que não damos o real valor. Das pequenas coisas que afinal dão sentido á nossa vida, e que afinal não são assim tão pequenas assim.
É para mim um sentimento ambíguo, uma vez que só temos saudades daquilo que já tivemos, do que realmente importa.
Às vezes dou comigo a dizer que não mas é verdade, vou ter saudades disto....tudo!
É algo que se sente antes mesmo de partir.
Não me parece contudo que seja algo de mau, pois faz nos aperceber do que realmente nos faz falta, daquilo que nos define enquanto pessoas.
De tudo aquilo que julgamos ter por certo e que não damos o real valor. Das pequenas coisas que afinal dão sentido á nossa vida, e que afinal não são assim tão pequenas assim.
É para mim um sentimento ambíguo, uma vez que só temos saudades daquilo que já tivemos, do que realmente importa.
Às vezes dou comigo a dizer que não mas é verdade, vou ter saudades disto....tudo!
A minha menina...
A minha menina já não é uma menina! Desde a semana passada que, por mérito próprio é ja uma "senhora doutora".
Acabou mais uma etapa da vida, em que eu infelizmente não participei o quanto desejava.
A menina que eu aprendi a defender e tentar proteger já não precisa de mim. Nesta ultima etapa que passou quase não estive lá, como não vou estar na proxima...
Custa-me muito não ver a minha irmã crescer. Mas aquela menina pequenina insegura cresceu, já não existe. No lugar da menina de caracóis, distraida e aparentemente desinteressada do que a rodeava, existe agora uma mulher cheia de incertezas, mas decidida e capaz de superar os obstáculos que a vida lhe apresenta.
E enche-me de orgulho....
Fui durante os ultimos anos um irmão ausente, não lhe dei o apoio que queria e sentia que deveria dar e mesmo assim ela conseguiu.
Espero que ela compreenda as razões do meu afastamento, porque ela foi é e continuará a ser a pessoa mais importante da minha vida!
Custa-me não a poder ver todos os dias, custam-me cada vez mais as despedidas, custa-me deixá-la vezes sem conta. Custa muito...
Mas também sei que cada vez mais ela vai dar conta do recado, porque afinal é minha irmã, e eu acredito dela, lá longe mas acredito.
Desculpa não poder estar mais presente, mas eu nunca me deixei de preocupar, nem nunca vou deixer de te tentar proteger, esteja onde estiver.
Cresces-te mas continuas a ser a minha menina, a única!
Acabou mais uma etapa da vida, em que eu infelizmente não participei o quanto desejava.
A menina que eu aprendi a defender e tentar proteger já não precisa de mim. Nesta ultima etapa que passou quase não estive lá, como não vou estar na proxima...
Custa-me muito não ver a minha irmã crescer. Mas aquela menina pequenina insegura cresceu, já não existe. No lugar da menina de caracóis, distraida e aparentemente desinteressada do que a rodeava, existe agora uma mulher cheia de incertezas, mas decidida e capaz de superar os obstáculos que a vida lhe apresenta.
E enche-me de orgulho....
Fui durante os ultimos anos um irmão ausente, não lhe dei o apoio que queria e sentia que deveria dar e mesmo assim ela conseguiu.
Espero que ela compreenda as razões do meu afastamento, porque ela foi é e continuará a ser a pessoa mais importante da minha vida!
Custa-me não a poder ver todos os dias, custam-me cada vez mais as despedidas, custa-me deixá-la vezes sem conta. Custa muito...
Mas também sei que cada vez mais ela vai dar conta do recado, porque afinal é minha irmã, e eu acredito dela, lá longe mas acredito.
Desculpa não poder estar mais presente, mas eu nunca me deixei de preocupar, nem nunca vou deixer de te tentar proteger, esteja onde estiver.
Cresces-te mas continuas a ser a minha menina, a única!
Tuesday, June 26, 2007
Mar
Nunca vivi longe do mar!
Nasci à beira-mar nessa cidade maravilhosa que é Vila do Conde. Fui para o Funchal ainda novo, e numa ilha é impossivel não reparar nele. Voltei para Vila do Conde e quando chegou a hora de sair de casa Faro acolheu-me, com o mar sempre no horizonte.
Habituei-me a olhar para ele ao acordar, ao cheiro e ao barulho das ondas.
Hoje no carro a caminho da praia, dei comigo a recordar os verões que passei na praia em Vila do Conde.
Primeiro eram os jogos de futebol intermináveis que acabavam com muito suor, dores nas canelas (sim porque sempre fui de jogar durinho...), muita areia no corpo e um mergulho no mar que apagava todo o cansaço!
Depois veio a maluqueira do skimming (vicio que recuperei recentemente).
Era de manhã á noite literalmente. Só saíamos da praia quando já não nos víamos uns aos outros, ou já não víamos a bola! O jantar nesses meses era sempre atrasado, para desepero dos meus pais!
Vivi também paixões, na maioria das vezes incompreendidas a que seguiam os desgostos impossiveis de ultrapassar. Tudo com o mar como pano de fundo.
Foram Verões inteiros passados na praia, e que verões!
Apercebi-me hoje que muitas das minhas melhores recordações da infância e adolescência foram passadas à beira-mar.
É por tudo isto e muito mais que não consigo passar muito tempo sem ver o mar. Mais que um vício tornou-se uma necessidade! Pode ser um lugar comum, mas é a verdade.
Sempre que posso depois do trabalho passo pela praia, tiro a prancha do carro e dou uns tombos, um mergulho e venho-me embora ao pôr-do-sol, com um sorriso nos lábios!
E ainda dizem que tudo na vida tem preço!
O futuro que se avizinha, pela primeira vez na minha vida não o inclui. Por ora há que aproveitar o melhor que posso, na certeza que mais cedo ou mais tarde vou acordar e ouvir o barulho das ondas, respirar a brisa e dar um mergulho e rejuvenescer!
As memórias, essas vão comigo para onde for!
Nasci à beira-mar nessa cidade maravilhosa que é Vila do Conde. Fui para o Funchal ainda novo, e numa ilha é impossivel não reparar nele. Voltei para Vila do Conde e quando chegou a hora de sair de casa Faro acolheu-me, com o mar sempre no horizonte.
Habituei-me a olhar para ele ao acordar, ao cheiro e ao barulho das ondas.
Hoje no carro a caminho da praia, dei comigo a recordar os verões que passei na praia em Vila do Conde.
Primeiro eram os jogos de futebol intermináveis que acabavam com muito suor, dores nas canelas (sim porque sempre fui de jogar durinho...), muita areia no corpo e um mergulho no mar que apagava todo o cansaço!
Depois veio a maluqueira do skimming (vicio que recuperei recentemente).
Era de manhã á noite literalmente. Só saíamos da praia quando já não nos víamos uns aos outros, ou já não víamos a bola! O jantar nesses meses era sempre atrasado, para desepero dos meus pais!
Vivi também paixões, na maioria das vezes incompreendidas a que seguiam os desgostos impossiveis de ultrapassar. Tudo com o mar como pano de fundo.
Foram Verões inteiros passados na praia, e que verões!
Apercebi-me hoje que muitas das minhas melhores recordações da infância e adolescência foram passadas à beira-mar.
É por tudo isto e muito mais que não consigo passar muito tempo sem ver o mar. Mais que um vício tornou-se uma necessidade! Pode ser um lugar comum, mas é a verdade.
Sempre que posso depois do trabalho passo pela praia, tiro a prancha do carro e dou uns tombos, um mergulho e venho-me embora ao pôr-do-sol, com um sorriso nos lábios!
E ainda dizem que tudo na vida tem preço!
O futuro que se avizinha, pela primeira vez na minha vida não o inclui. Por ora há que aproveitar o melhor que posso, na certeza que mais cedo ou mais tarde vou acordar e ouvir o barulho das ondas, respirar a brisa e dar um mergulho e rejuvenescer!
As memórias, essas vão comigo para onde for!
Parabéns
Hoje faz anos um grande amigo meu! Daqueles que vale a pena ter!
Não é facil gostar dele à primeira, talvez porque o estigma do racismo esteja incutido em cada um de nós sem que dele nos apercebamos.
Foi uma pessoa que aos poucos fui conhecendo e passei a admirar. A sua experiência de vida faz de mim ainda uma criança, aquilo por que passou não consigo sequer imaginar, quanto mais viver. É um lutador!
Apesar de a vida não lhe sorrir muitas vezes, ele faz questão de vivê-la com um sorriso aberto. Parece uma criança num corpo de adulto, com tudo de bom e de mau que isso possa ter. É genuíno, e tenho pena que as pessoas que não têm o prazer de o conhecer o censurem por isso. Não lhe dão o real valor que ele merece!
As nossas opiniões são em muitos assuntos divergentes, confesso que não concordo com muitas ideias e atitudes, no entento apesar do que ele pensa, respeito-as profundamente.
Não poderia ser de outra forma.
Vai ser uma das pessoas que me vão fazer falta, no entanto é uma daquelas que me faz ir embora. Estranho não é?
Tal como não me esqueci quando ele esteve ausente, espero que ele faça o mesmo quando for a minha vez!
Eu sei que não!
Não é facil gostar dele à primeira, talvez porque o estigma do racismo esteja incutido em cada um de nós sem que dele nos apercebamos.
Foi uma pessoa que aos poucos fui conhecendo e passei a admirar. A sua experiência de vida faz de mim ainda uma criança, aquilo por que passou não consigo sequer imaginar, quanto mais viver. É um lutador!
Apesar de a vida não lhe sorrir muitas vezes, ele faz questão de vivê-la com um sorriso aberto. Parece uma criança num corpo de adulto, com tudo de bom e de mau que isso possa ter. É genuíno, e tenho pena que as pessoas que não têm o prazer de o conhecer o censurem por isso. Não lhe dão o real valor que ele merece!
As nossas opiniões são em muitos assuntos divergentes, confesso que não concordo com muitas ideias e atitudes, no entento apesar do que ele pensa, respeito-as profundamente.
Não poderia ser de outra forma.
Vai ser uma das pessoas que me vão fazer falta, no entanto é uma daquelas que me faz ir embora. Estranho não é?
Tal como não me esqueci quando ele esteve ausente, espero que ele faça o mesmo quando for a minha vez!
Eu sei que não!
Monday, June 18, 2007
Tonight, tonight....so bright!
Já foi há mais de uma semana mas não podia passar em claro. Os Smashing Pumpkins voltaram a Portugal, no mesmo dia em que voltei a uma piscina, ainda que não fosse para nadar. Parece uma associação um pouco descabida, mas para mim faz todo o sentido. Passo a descrever.
Creio que em 1998 os Smashing vinham dar um concerto na Aula Magna, exactamente no mesmo dia em que se disputava o Meeting Internacional do Estoril. O meu pai uns dias antes falou-me na remota hipótese de arranjar um bilhete para esse concerto, esgotadíssimo há meses!
Tratei logo de falar com o meu treinador e dizer que infelizmente não ia dar para ir nadar uma vez que aquela era uma oportunidade única.
O concerto era no sábado e na sexta estava a caminho de Lisboa, de boleia com o resto da equipa.
Quando lá cheguei as minhas piores previsões confirmaram-se, não havia bilhete! Eu já sabia que esse era o desfecho mais previsivel, mas só o facto de haver uma réstia de esperança fez-me sair de Vila do Conde na esperança de os ver ao vivo.
Pois bem sexta á noite, sem bilhete para o concerto, nada para fazer, pensei "olha vou nadar", afinal o meu treinador ja me tinha inscrito antes de eu dizer que não dava.
E assim começou o fim de semana de provas mais estranho que alguma vez tive.
Enquanto toda a equipa estava instalada num hotel da Linha eu estava em casa do meu pai na margem Sul, recentemente baptizada de Deserto!
Em vez das refeições controladas eu fui jantar fora com o meu pai e comi pizza!!!
Sábado de manha, eliminatórias de 100m Bruços, feitas sem aquecimento! Mesmo assim ainda consegui ser apurado para a final, nas calmas!
Depois enquanto as equipas recolhiam aos hoteis para almoçar e descansar para as finais, eu fui passear com o meu pai!! Tudo ao contrário do que deve ser feito!!
Depois do almoço voltei à piscina, desta vez ia dar tempo para o aquecimento, pensei eu! E dava eu é que não o fiz! 50 metros foram a totalidade do meu aquecimento. 25 até encontrar alguns amigos meus do outro lado da piscina, meia hora á conversa e 25 de volta ao outro lado, mas em sprint, vá la!
A final, ganhei-a com record do meeting imagine-se!! Eu que nem ia nadar... E só porque não consegui ir ver o concerto! Apesar de tudo não conseguiu apagar a frustração de não ter visto o concerto...é que há alturas para tudo e desde esse dia ainda não consegui ir ver um concerto dos Smashing depois desse dia!
Há alturas na vida para tudo e esse fim de semana era para ver os Smashing!
Creio que em 1998 os Smashing vinham dar um concerto na Aula Magna, exactamente no mesmo dia em que se disputava o Meeting Internacional do Estoril. O meu pai uns dias antes falou-me na remota hipótese de arranjar um bilhete para esse concerto, esgotadíssimo há meses!
Tratei logo de falar com o meu treinador e dizer que infelizmente não ia dar para ir nadar uma vez que aquela era uma oportunidade única.
O concerto era no sábado e na sexta estava a caminho de Lisboa, de boleia com o resto da equipa.
Quando lá cheguei as minhas piores previsões confirmaram-se, não havia bilhete! Eu já sabia que esse era o desfecho mais previsivel, mas só o facto de haver uma réstia de esperança fez-me sair de Vila do Conde na esperança de os ver ao vivo.
Pois bem sexta á noite, sem bilhete para o concerto, nada para fazer, pensei "olha vou nadar", afinal o meu treinador ja me tinha inscrito antes de eu dizer que não dava.
E assim começou o fim de semana de provas mais estranho que alguma vez tive.
Enquanto toda a equipa estava instalada num hotel da Linha eu estava em casa do meu pai na margem Sul, recentemente baptizada de Deserto!
Em vez das refeições controladas eu fui jantar fora com o meu pai e comi pizza!!!
Sábado de manha, eliminatórias de 100m Bruços, feitas sem aquecimento! Mesmo assim ainda consegui ser apurado para a final, nas calmas!
Depois enquanto as equipas recolhiam aos hoteis para almoçar e descansar para as finais, eu fui passear com o meu pai!! Tudo ao contrário do que deve ser feito!!
Depois do almoço voltei à piscina, desta vez ia dar tempo para o aquecimento, pensei eu! E dava eu é que não o fiz! 50 metros foram a totalidade do meu aquecimento. 25 até encontrar alguns amigos meus do outro lado da piscina, meia hora á conversa e 25 de volta ao outro lado, mas em sprint, vá la!
A final, ganhei-a com record do meeting imagine-se!! Eu que nem ia nadar... E só porque não consegui ir ver o concerto! Apesar de tudo não conseguiu apagar a frustração de não ter visto o concerto...é que há alturas para tudo e desde esse dia ainda não consegui ir ver um concerto dos Smashing depois desse dia!
Há alturas na vida para tudo e esse fim de semana era para ver os Smashing!
Wednesday, June 13, 2007
Felizmente há dias assim.
Nunca pensei dizer isto, mas é verdade. Cheguei a uma altura na minha ainda curta vida em que gosto de estudar, motiva-me. Senão vejamos, hoje acordei por volta das 10, fui trabalhar á uma da tarde e por lá fiquei até as 11 e meia da noite. Tinha combinado com o meu fiel companheiro de longas noites de estudo que iriamos fazer qualquer coisa para uma apresentação que temos amanha ao fim da tarde. Para não ser tudo em cima do joelho começariamos depois de eu sair do trabalho, ou seja iriamos à meia noite!!!.
Pois bem são quase 4 da manha, acabei de chegar a casa e não consigo dormir.É claro que o red bull e os 3guronsans que tenho em cima também ajudam a explicar este fenómeno, mas a verdade é que me sentia capaz de continuar a trabalhar na apresentação quase indefinidamente.
Só passadas 12 horas de acordar é que o dia realmente começou para mim, assim que comecei a trabalhar naquilo que ao fim ao cabo me dá prazer. Estava mesmo com a pica toda, a curtir fazer a apresentação. E o tema não podia ser mais aborrecido, não fosse ele "Desintegração Celular".
Hoje é um daqueles dias em que me estou nas tintas para pensar se valerá a pena ou não o sacrificio no futuro, porque no dia de hoje, que afinal é o que conta, me senti realizado.
Estou com a sensação que amanhã a coisa vai correr bem, afinal só pode, motivação não me falta.
Hoje o dia foi longo e ainda bem!
Pois bem são quase 4 da manha, acabei de chegar a casa e não consigo dormir.É claro que o red bull e os 3guronsans que tenho em cima também ajudam a explicar este fenómeno, mas a verdade é que me sentia capaz de continuar a trabalhar na apresentação quase indefinidamente.
Só passadas 12 horas de acordar é que o dia realmente começou para mim, assim que comecei a trabalhar naquilo que ao fim ao cabo me dá prazer. Estava mesmo com a pica toda, a curtir fazer a apresentação. E o tema não podia ser mais aborrecido, não fosse ele "Desintegração Celular".
Hoje é um daqueles dias em que me estou nas tintas para pensar se valerá a pena ou não o sacrificio no futuro, porque no dia de hoje, que afinal é o que conta, me senti realizado.
Estou com a sensação que amanhã a coisa vai correr bem, afinal só pode, motivação não me falta.
Hoje o dia foi longo e ainda bem!
Tuesday, June 5, 2007
Valerá a pena??
É meia noite e meia. Cheguei agora do trabalho. Cá em casa ja todos dormem. Amanhã quando acordar ainda há gente a dormir! Ando cansado, o meu corpo ja não sabe o que é uma boa noite de sono há meses...Já se habituou, já nem reclama como nos primeiros tempos, até porque não tem escolha. O acordar é sempre dificil, mas o adormecer não é mais fácil. Os dias sucedem-se a uma velocidade inacreditável, díficil de acompanhar. Felizmente não estou sozinho.
Este ano não tenho vivido, tenho andado a fazer pela vida!
Dizem-me que aquilo que somos é determinado pelas escolhas que fazemos (sim, sou daqueles que se recusa a acreditar no destino), logo espero que tenha sido a escolha certa. Eu acho que sim, afinal é isso que move e me faz acordar, quando o meu corpo me pede para dormir. Estudar quando me apetece descansar.
Não pensei nas dificuldades com que me ia deparar, confesso, por isso cada dia que passa é um desafio para o qual espero estar à altura. Por isso quando chego ao fim de cada dia sinto que cresci um pouco mais.
O meu pai diz que não consigo viver sem adrenalina, que só podia ser assim, às vezes penso que sim.
O preço que estou a pagar por um futuro risonho é elevado. Espero que valha a pena, ou será pedir demais?
Este ano não tenho vivido, tenho andado a fazer pela vida!
Dizem-me que aquilo que somos é determinado pelas escolhas que fazemos (sim, sou daqueles que se recusa a acreditar no destino), logo espero que tenha sido a escolha certa. Eu acho que sim, afinal é isso que move e me faz acordar, quando o meu corpo me pede para dormir. Estudar quando me apetece descansar.
Não pensei nas dificuldades com que me ia deparar, confesso, por isso cada dia que passa é um desafio para o qual espero estar à altura. Por isso quando chego ao fim de cada dia sinto que cresci um pouco mais.
O meu pai diz que não consigo viver sem adrenalina, que só podia ser assim, às vezes penso que sim.
O preço que estou a pagar por um futuro risonho é elevado. Espero que valha a pena, ou será pedir demais?
Saturday, June 2, 2007
Obrigado!
O Vasco morreu! Quando o Jorge me telefonou ontem pelo meio dia a dar a triste notícia gelei, não queria acreditar. Mas à medida que as mensagens se iam sucedendo todas contendo essa tragica noticia, foi-se apoderando de mim a ideia que se calhar ele ja nos tinha deixado. O dia tornou-se longo, insuportavel e só me apetecia ir embora. Perdi uma das minhas referências.
Invejava a vida que ele tinha (como é feia a inveja!), ele tinha a vida que eu sonhava um dia ter!
Foi meu amigo mesmo antes de ser professor. A primeira vez que foi apresentado foi num jantar de curso duas semanas depois de ter aterrado em Faro. Nessa altura era ainda só mais um professor. A segunda vez que o vi foi onde nos encontramos mais vezes, num campo de futebol. Eu cheio de medo de o ver, afinal ainda não tinha ido a nenhuma aula, nem eu nem o Claudio... Ele virou-se para nós e disse " Hoje estamos cá para jogar á bola." Marcou -me imenso, não só nesse momentos mas em todos em que tive o privilégio de privar com ele.
Tinhamos em comum para além da bola, o interesse pela música, (ainda cá tenho 2 cds teus dos smiths) e pelos copos.
Não foi o melhor professor que tive na universidade, não vou ser hipócrita, mas foi o único a que pude chamar de amigo. Porque para ele não havia só a a sala de aula havia todo um mundo lá fora em que ele sabia ser tão ou mais importante como a sala em que me ensinou quimica orgânica. E aí sim ele foi o melhor!
Para mim era um exemplo a seguir e é por isso que digo que para mim o Vasco não morreu. Nem para mim nem para todos os que tiveram a sorte de o conhecer para lá do professor que ele foi.
Conhecê-lo foi uma das coisas boas que a universidade me deu, porque há coisas que não se aprendem na sala de aula.
Obrigado Vasco, um dia ainda vou poder ser como tú!!!
Invejava a vida que ele tinha (como é feia a inveja!), ele tinha a vida que eu sonhava um dia ter!
Foi meu amigo mesmo antes de ser professor. A primeira vez que foi apresentado foi num jantar de curso duas semanas depois de ter aterrado em Faro. Nessa altura era ainda só mais um professor. A segunda vez que o vi foi onde nos encontramos mais vezes, num campo de futebol. Eu cheio de medo de o ver, afinal ainda não tinha ido a nenhuma aula, nem eu nem o Claudio... Ele virou-se para nós e disse " Hoje estamos cá para jogar á bola." Marcou -me imenso, não só nesse momentos mas em todos em que tive o privilégio de privar com ele.
Tinhamos em comum para além da bola, o interesse pela música, (ainda cá tenho 2 cds teus dos smiths) e pelos copos.
Não foi o melhor professor que tive na universidade, não vou ser hipócrita, mas foi o único a que pude chamar de amigo. Porque para ele não havia só a a sala de aula havia todo um mundo lá fora em que ele sabia ser tão ou mais importante como a sala em que me ensinou quimica orgânica. E aí sim ele foi o melhor!
Para mim era um exemplo a seguir e é por isso que digo que para mim o Vasco não morreu. Nem para mim nem para todos os que tiveram a sorte de o conhecer para lá do professor que ele foi.
Conhecê-lo foi uma das coisas boas que a universidade me deu, porque há coisas que não se aprendem na sala de aula.
Obrigado Vasco, um dia ainda vou poder ser como tú!!!
Tuesday, May 29, 2007
Efémero
Tal como uma amiga minha, gosto da palavra efémero. Não pela sonoridade, mas pelo que ela representa para mim. Estranho??
Acredito que tudo tem um fim, nada é eterno. Tudo tem o seu tempo de vida até ela própria. No entanto é essa efemeridade das coisas que faz com que me sinta obrigado a aproveita-las da melhor forma possível para que quando, inevitavelmente tiverem o seu fim, não fique aquela sensação que alguma coisa ficou por fazer ou dizer. Nem sempre pensei deste modo, e mesmo hoje a tal sensação ainda persiste sempre que algo termina sem que eu esteja á espera...
Porquê?
Acredito que tudo tem um fim, nada é eterno. Tudo tem o seu tempo de vida até ela própria. No entanto é essa efemeridade das coisas que faz com que me sinta obrigado a aproveita-las da melhor forma possível para que quando, inevitavelmente tiverem o seu fim, não fique aquela sensação que alguma coisa ficou por fazer ou dizer. Nem sempre pensei deste modo, e mesmo hoje a tal sensação ainda persiste sempre que algo termina sem que eu esteja á espera...
Porquê?
Monday, May 28, 2007
Bernoulli!? Quem??
O ano de caloiro é sempre difícil! Para mim foi incrivel! Teve tanto de bom como de mau, talvez mais de bom, senão decerto que ja não estaria em Faro e os documentos da transferência não teriam ido para o cesto dos papéis! Não me consegui adaptar aos métodos de ensino universitário, se calhar também não quis! È que não é nada facil conciliar saìdas à noite até ás tantas, dia após dia, com as aulas matinais. Física Geral I era uma dessas. Confesso que não era muito assíduo às aulas dessa cadeira, bem ...nem dessa nem de nenhuma, é que no primeiro ano a maioria das aulas são de manha!
E mesmo quando me esforçava acontecia disto. A frequência de Fisica Geral I aproximava-se a passos bem largos. Eu e o meu amigo tentamos estudar, mas sem muito afinco. Chegamos à vespera do teste. Após uma tarde de "descompressão" a jogar snooker no Chasfa (afinal havia que criar o ambiente para irmos estudar), estavamos prontos para "começar" o estudo. E em cima da mesa havia o habitual, caneta, calculadora ( para as cábulas, essencialmente), caderno, comando de televisão e a pedido desse meu amigo, afinal estavamos em casa dele, uma garrafa de martini! Obviamente o estudo não correu conforme aquilo que eu tinha previsto, mas na manhã seguinte ele estava cheio de moral.
O teste não corria bem (nem podia), e eis que surge a questão: "Diga o que sabe acerca da lei de Bernoulli. " Eu claro que não sabia nada, mas mantive uma qualidade que penso que ainda possuo, sinceridade.
Respondi deste modo: " Bernoulli é um fisico cujo nome desconheço, logo é para mim impossivel escrever algo de concreto acerca da sua lei, mas julgo que tenha a ver com forças ou algo do género que agora não me ocorre."
Tive 2 nesse teste, (terá sido pela creatividade?), o meu amigo teve 1.
O primeiro ano é dificil. É, mas parte de cada um fazer com que fique mais fácil e eu acho que não fiz bem tudo o que devia. Demorei algum tempo a perceber isso, mas mais vale tarde que nunca.
É por isso que hoje quando me lembro deste episódio não consigo deixar de esboçar um sorriso!
E mesmo quando me esforçava acontecia disto. A frequência de Fisica Geral I aproximava-se a passos bem largos. Eu e o meu amigo tentamos estudar, mas sem muito afinco. Chegamos à vespera do teste. Após uma tarde de "descompressão" a jogar snooker no Chasfa (afinal havia que criar o ambiente para irmos estudar), estavamos prontos para "começar" o estudo. E em cima da mesa havia o habitual, caneta, calculadora ( para as cábulas, essencialmente), caderno, comando de televisão e a pedido desse meu amigo, afinal estavamos em casa dele, uma garrafa de martini! Obviamente o estudo não correu conforme aquilo que eu tinha previsto, mas na manhã seguinte ele estava cheio de moral.
O teste não corria bem (nem podia), e eis que surge a questão: "Diga o que sabe acerca da lei de Bernoulli. " Eu claro que não sabia nada, mas mantive uma qualidade que penso que ainda possuo, sinceridade.
Respondi deste modo: " Bernoulli é um fisico cujo nome desconheço, logo é para mim impossivel escrever algo de concreto acerca da sua lei, mas julgo que tenha a ver com forças ou algo do género que agora não me ocorre."
Tive 2 nesse teste, (terá sido pela creatividade?), o meu amigo teve 1.
O primeiro ano é dificil. É, mas parte de cada um fazer com que fique mais fácil e eu acho que não fiz bem tudo o que devia. Demorei algum tempo a perceber isso, mas mais vale tarde que nunca.
É por isso que hoje quando me lembro deste episódio não consigo deixar de esboçar um sorriso!
Memórias
Todos os anos por alturas das semanas académicas sou inundado com uma infinita quantidade de fitas das mais diversas cores (parece que tem a ver com o curso) em que tenho que escrever algo bonito em memória daquilo que passamos durante o tempo de estudantes para memória futura. Em primeiro lugar acho que as fitas estão banalizadas uma vez que recebo fitas vindas de pessoas que nada me dizem, com as quais ao longo desses, vá lá 5 anos, pouco convivi e as trocas de palavras se resumiam a um simples "bom dia!". O que deverei escrever nesse caso na fita? Só me ocorre "bom dia".
Mas nem são esses casos que me preocupam, eu entro na onda, escrevo qualquer coisa bonita que tanto se pode destinar a essa pessoa como a outra qualquer, trivialidades portanto. O que me custa é ver pessoas com quem passei grandes momentos, alguns dos quais indiscritiveis, que por mérito próprio posso hoje chamar de amigos, pedirem me que lhes escreva uma fita. Porquê?
Em primeiro lugar aquilo que passamos não se escreve, vive-se como nos fizemos! Numa fita por mais que tente nunca consigo exprimir a importância que esses meus amigos tiveram e continuam a ter na minha vida. Sou daquelas pessoas que acreditam que uma imagem vale mais que mil palavras, e que as que marcam ficam para sempre.
A este argumento respondem invariavelmente que é para recordar mais tarde, "para me lembrar de ti". Pois eu refuto com o argumento que quando mais tarde nos encontrarmos para um café, ninguem vai levar as fitas para se recordarem dos bons (e dos maus, que esse também nos ajudam a crescer!) momentos que passamos. E muito mau seria que fosse necessário recorrer a uma fita para se lembrarem de mim e de tudo o que se passou.
Mas também invariavelmente ano após ano, lá acabo por escrever as fitas, daqueles que não conheço, de alguns colegas e dos meus amigos.
Acabam por ser esses momentos que não consigo descrever e esses sentimentos que não consigo transmitir que ficaram ao longo dos anos que fazem com que não consiga não escrever a fita. Porque foram esses momentos que permitiram que hoje eu os considere meus amigos e por eles eu faço tudo o que for preciso. E eles querem uma fita escrita...seja!
Mas nem são esses casos que me preocupam, eu entro na onda, escrevo qualquer coisa bonita que tanto se pode destinar a essa pessoa como a outra qualquer, trivialidades portanto. O que me custa é ver pessoas com quem passei grandes momentos, alguns dos quais indiscritiveis, que por mérito próprio posso hoje chamar de amigos, pedirem me que lhes escreva uma fita. Porquê?
Em primeiro lugar aquilo que passamos não se escreve, vive-se como nos fizemos! Numa fita por mais que tente nunca consigo exprimir a importância que esses meus amigos tiveram e continuam a ter na minha vida. Sou daquelas pessoas que acreditam que uma imagem vale mais que mil palavras, e que as que marcam ficam para sempre.
A este argumento respondem invariavelmente que é para recordar mais tarde, "para me lembrar de ti". Pois eu refuto com o argumento que quando mais tarde nos encontrarmos para um café, ninguem vai levar as fitas para se recordarem dos bons (e dos maus, que esse também nos ajudam a crescer!) momentos que passamos. E muito mau seria que fosse necessário recorrer a uma fita para se lembrarem de mim e de tudo o que se passou.
Mas também invariavelmente ano após ano, lá acabo por escrever as fitas, daqueles que não conheço, de alguns colegas e dos meus amigos.
Acabam por ser esses momentos que não consigo descrever e esses sentimentos que não consigo transmitir que ficaram ao longo dos anos que fazem com que não consiga não escrever a fita. Porque foram esses momentos que permitiram que hoje eu os considere meus amigos e por eles eu faço tudo o que for preciso. E eles querem uma fita escrita...seja!
Bom Dia!!
Já há algum tempo que isto estava para acontecer e pronto foi hoje! Há inumeras razões pelas quais me decidi finalmente a criar o meu espaço, mas a principal prende-se com o facto deu eu sentir a necessidade de ficar com algo que me permita lembrar das coisas boas e tentar com que o do que de mau se passa ao longo desse longos dias da minha existência contribuam para que os próximos sejam um bocadinho melhores. Para já há que viver um dia de cada vez com esperança que o proximo seja melhor que o anterior....
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